Influenciadores mirins. Os perigos dessa prática de marketing para as crianças e seus pais

Crianças se tornam pequenas estrelas da web e influenciam os comportamentos de consumo dos mais jovens: um fenômeno que vem crescendo muito nos últimos anos, tanto globalmente quanto no Brasil

Muitos pais, percebendo que seus filhos estão desbravando a web, principalmente por meio de plataformas como YouTube, Instagram e Tik Tok, decidiram aproveitar essa oportunidade e passaram a “gerenciar a ‘carreira’ de suas crianças”, firmando contratos com empresas interessadas em comercializar produtos para o mercado infantil e juvenil. Com essa atitude, transformam seus filhos em estrelinhas capazes de influenciar as massas e induzir comportamentos reais de consumo. Para esses jovens, os chamados baby influencers, a criação de conteúdo web, que talvez tivesse começado como um jogo, tornou-se um verdadeiro trabalho que gera receita a cada vídeo.

Que riscos e que oportunidades existem para as crianças e os jovens? O que os pais devem fazer para proteger seus filhos do marketing de influência? São tantas as dúvidas em meio a tantos cliques que, por vezes, os pais agem mais por impulso do que com precaução.

As crianças, quando fazem algo engraçado ou inusitado para a idade, divertem a maioria das pessoas, e quanto mais novas mais gostamos delas. Estatísticas revelam que vídeos com crianças têm em média quatro vezes mais visualizações do que outros vídeos.

Segundo Miriam Lago, especialista em Marketing de Influência, “os conteúdos que trazem crianças como protagonistas têm impacto nas outras crianças e nas mães”. As empresas sabem muito bem disso e investem nesses baby influencers para que divulguem seus produtos e serviços tendo como objetivo vender para essa fatia do mercado.

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Imagem em destaque: Ryan Kaji na internet vendendo brinquedos junto com seu pai. Fonte YouTube.

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