
The galaxy NGC 6946 is nothing short of spectacular. In the last century alone, NGC 6946 has experienced 10 observed supernovae, earning its nickname as the Fireworks Galaxy. In comparison, our Milky Way averages just 1-2 supernova events per century. This NASA/ESA Hubble Space Telescope image shows the stars, spiral arms, and various stellar environments of NGC 6946 in phenomenal detail. We are able to marvel at NGC 6946 as it is a face-on galaxy, which means that we see the galaxy “facing” us, rather than seeing it from the side (known as edge-on). The Fireworks Galaxy is further classified as an intermediate spiral galaxy and as a starburst galaxy. The former means the structure of NGC 6946 sits between a full spiral and a barred spiral galaxy, with only a slight bar in its centre, and the latter means it has an exceptionally high rate of star formation. The galaxy resides 25.2 million light-years away, along the border of the northern constellations of Cepheus and Cygnus (The Swan).
Quantos mundos potencialmente habitáveis fora do sistema solar podem ter visto a Terra desde o início da civilização humana no planeta? De acordo com um artigo que a revista Nature(*) acaba de publicar, seriam 29. Além de terem avistado a Terra desde o seu ponto de vista, esses planetas, se habitados, também puderam captar ondas de rádio feitas pelo homem. O trabalho indica que assinaturas de vida da Terra poderiam ser detectadas desde que os observadores alienígenas tivessem à mão instrumentos astronômicos tecnologicamente comparáveis aos que usamos hoje em dia. Esses quase 30 planetas orbitam algumas das cerca de 1715 estrelas próximas do sistema solar que, de alguma forma e em algum tempo ao longo dos últimos 5 mil anos, estiveram em condições de ver a Terra no espaço.
Um método para detectar exoplanetas é procurar sinais deles transitando por uma estrela; A Terra também pode ser detectada por outros exoplanetas usando este método. A zona a partir da qual as estrelas próximas podem ter uma visão da Terra transitando pelo Sol já foi analisada, mas estudos anteriores não consideraram a mudança desses pontos de vista ao longo do tempo.
Num complexo cálculo matemático e usando o banco de dados Gaia, que inclui um catálogo de objetos astronômicos próximos a 100 parsecs (cerca de 300 anos-luz) do Sol, as autoras Lisa Kaltenegger e Jaqueline Faherty exploraram como esse ponto de vista mudou ao longo do tempo. E concluíram que 1.715 estrelas estão na posição certa para ver a Terra desde o início da civilização humana (cerca de 5.000 anos atrás). Nos próximos 5 mil anos, outras 319 estrelas estarão entrando nessa área de observação. Além disso, 75 estrelas estão suficientemente perto (num raio de 100 anos-luz) para que ondas de rádio feitas pelo homem as alcancem.
Sete das estrelas que se encontram na zona de onde a Terra é visível no passado, presente e futuro são hospedeiros conhecidos de exoplanetas. Por exemplo, o sistema Trappist-1 – lar de sete planetas de tamanho semelhante ao da Terra – entrará nessa zona daqui a 1.642 anos e permanecerá lá por 2.371 anos. De acordo com as autoras, a importância do estudo está no fato de que estrelas capazes de ver o trânsito da Terra pelo Sol podem ser eleitas para buscas de planetas potencialmente habitáveis.
(*) Kaltenegger, L; Faherty, J. Past, present and future stars that can see Earth as a transiting exoplanet.
Imagem em destaque: Galáxia dos Fogos de Artifício. Crédito – ESA Hubble NASA-A.Leroy, K.S.Long