
O que você faria se descobrir a verdade exigisse desafiar tudo em que sempre acreditou?
Em um mundo arrasado pela guerra nuclear, onde a fé dita as regras e o passado é um segredo mortal, O longo amanhã de Leigh Brackett mergulha o leitor em uma jornada visceral de descoberta e rebelião. Ambientado em comunidades rurais controladas por dogmas religiosos, o romance explora o conflito entre a curiosidade humana e o medo do desconhecido. Quando a tecnologia é banida e as cidades, proibidas, a sobrevivência depende da submissão — mas Len Colter, um jovem obstinado, escolhe o caminho da transgressão.
Impulsionado por histórias proibidas e suspeitas de que os líderes escondem mais do que revelam, Len parte em uma busca perigosa por uma cidade lendária, símbolo de um tempo antes do apocalipse. Seu percurso, repleto de violência e dilemas morais, questiona não apenas os limites da fé, mas o preço da liberdade. Publicada em 1955, em plena Guerra Fria, a obra antevê os terrores de um futuro dominado pela paranoia nuclear, enquanto constrói uma narrativa atemporal sobre amadurecimento e ruptura. Brackett, mentora de Bradbury, entrelaça crítica social e suspense, provando que, às vezes, reconstruir a humanidade exige destruir suas próprias certezas.
+ Este livro foi o responsável pela criação do subgênero de pós-apocalipse pastoral e discute temas como religião, família, tecnologia e tecnofobia.
+ A edição faz parte da coleção Biblioteca Aleph, com capa dura, lombada numerada com oano de publicação original,ícone que representa a história, artes na folha de guarda e diagramação exclusivas da coleção e posfácio de Nicola Griffith.
+ A autora, Leigh Brackett, foi uma das mulheres pioneiras na ficção científica e, além de ter ganhado um prêmio Hugo póstumo pelo roteiro do filme Star Wars: O Império Contra-Ataca, também foi mentora de Ray Bradbury, autor de Fahrenheit 451.