Concurso de poesias para autores inéditos, independentes e alunos do ensino público
Até o próximo dia 22 de maio, estão abertas as inscrições para o concurso de poesias Tâmaras – Poemas Para Depois do Amanhã, promovido pela organização governamental Pólo Cultural, Educação e Arte. Para participar, é preciso enviar um vídeo com a gravação da obra composta. O poema deverá ser inédito e ter, no máximo, três minutos de duração, apenas de fala. O regulamento e formulário para inscrição estão disponíveis no endereço https://polocultural.com.br/tamaras.
Aberto a todas as idades, o concurso será realizado de forma virtual e em três categorias: Semear (novos autores que nunca tiveram textos publicados em livros), Cultivar (alunos do ensino púbico) e Colher (poetas independentes ou sem vínculo com editoras). Haverá premiação em dinheiro para os três primeiros lugares de cada uma das categorias. “Propomos aos poetas essa importante e urgente construção, dos poemas para depois do amanhã, onde possamos sonhar o mundo que iremos encontrar no futuro, e os desafios dessa nova relação com o planeta que cada um precisará descobrir e estabelecer”, afirma Marcelo Sollero, da Pólo Cultural.
O tema do concurso é inspirado num ditado árabe antigo: “Quem planta tâmaras não colhe tâmaras”. “Isso porque, em seu processo natural, sem as técnicas de cultivo avançadas, as tamareiras levavam de 80 a 100 anos para frutificar, ou seja, seu plantio era como um exercício de solidariedade, de doação ao próximo, pois se cultivava independente de quem viesse a colher o fruto”, como explicou em nota a Polo Cultural.
“O concurso propõe o semeio das palavras como forma de enfrentar a pandemia de covid-19: se ainda não há cura ao vírus, que a arte viralize afeto e sonhos para os dias que virão”, afirma Marcelo Sollero. “Convidamos os amantes das palavras para esse desafio, que surge não só como uma ferramenta de aproximação das pessoas, por meio da troca de experiência nos versos a serem escritos, mas também como um remédio para injetar empatia e esperança no inconsciente coletivo.”