Oxicodona, Adderall, Xanax… cuidado ao comprar esses remédios pela web
Um número cada maior de pessoas usa a internet e as mídias sociais para a compra de remédios opioides como Oxicodona para o tratamento de dores de moderadas a severas. Também buscam por Adderal, um estimulante do sistema nervoso central indicado para o tratamento de narcolepsia e do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Entra nessa lista o Xanax, medicamento usado para tratar distúrbios de ansiedade e que tem se tornado cada vez mais popular entre jovens de 13 a 23 anos de idade. Contudo, tanto a internet como as redes sociais são ambientes propícios para o acesso a medicamentos falsificados, que se parecem com os legítimos (ver imagem em destaque). É preciso ficar atento, porque muitas dessas pílulas falsas podem conter ingredientes diferentes do que a fórmula original. Pior ainda, podem conter quantidades perigosas – e às vezes mortais – do opioide sintético fentanil ou metanfetamina.
A maioria dessas pílulas falsificadas é produzida em condições abaixo do padrão, rotuladas incorretamente e podem incluir substâncias perigosas não aprovadas. Não há mecanismos de controle de qualidade nos laboratórios ilícitos que possam garantir que a dosagem do medicamento não seja letal. Normalmente, esses medicamentos são produzidos na China, na Índia, no México mas, cada vez mais, são originários dos Estados Unidos da América.
No início deste ano, o filho de 16 anos de uma famosa terapeuta da televisão norte-americana, a doutora Laura Berman, morreu após uma overdose de fentanil. Berman acredita que seu filho comprou a droga, que ele pensava ser Xanax, de um traficante no Snapchat.
Imagem em destaque: Crédito Altin Ferreira/Unsplash