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O escritor Rubem Fonseca não está mais entre nós

OBrasil perdeu hoje um dos seus mais ilustres literatos. O mineiro Rubem Fonseca, autor de romances como Agosto e Feliz Ano Novo e vencedor do prêmio Camões no ano de 2003, faleceu neste 15 de abril, aos 94 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um infarto. Fonseca iniciou sua carreira de escritor em 1963 com Os Prisioneiros, um livro de contos. Seu último trabalho, lançado em 2018, também foi um livro de contos inéditos, Carne Crua, editado pela Nova Fronteira, selo da Ediouro. A obra de Rubem foi por 6 vezes premiada com o Jabuti, a maior láurea oferecida no Brasil aos escritores nacionais. Deram-lhe o prêmio os livros de contos Lúcia McCartney (1969), O Buraco na Parede (1995), Secreções, Excreções e Desatinos (2001), Pequenas Criaturas (2002) e Amálgama (2014). Na categoria romance, foi premiado com A Grande Arte (1983). No entanto, o livro de Rubem Fonseca que mais chamou a atenção do público leitor tenha sido, talvez, Agosto, uma narrativa que desfila os eventos que resultaram no suicídio do então presidente Getúlio Vargas em 1954. O autor não escapou da censura imposta à cultura pela ditadura militar. Foram vítimas seus trabalhos O Cobrador (1979) e Feliz Ano Novo (1975).

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