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As notas de real, em papel, parecem estar com seus dias contados…

O Banco Central do Brasil planeja lançar até 2024 o real digital, uma moeda alternativa que os especialistas chamam de CBDC. Terá o mesmo valor da cédula que levamos na bolsa ou carteira e poderá ser usada para pagar uma compra na loja, um boleto, fazer transações e investimentos. A única diferença é que a moeda digital não poderá ser convertida em papel. Na hora dos pagamentos, por exemplo, você vai receber do Banco Central um código indicando o valor.

O real digital é uma criptomoeda?

Não. O real digital não é uma criptomoeda. As criptomoedas são privadas, têm características de investimentos e não são reguladas pelo Banco Central. O real digital, por sua vez, será emitido pelo Banco Central e distribuído por meio de bancos, instituições financeiras e demais participantes dos atuais sistemas de pagamentos.

Tem vantagens?

O Banco Central indica que sim. Uma delas é seu uso em qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de conversão por meio de bancos. Também reduz a emissão do papel moeda. Além disso, o BC espera que o real digital iniba a lavagem de dinheiro e estimule a inovação e a concorrência no ambiente virtual.

Tendência mundial

Dados do BC revelam que a digitalização da moeda já começou. Apenas 3% do dinheiro disponível para as operações no Brasil estão na forma de papel. Quase 9 trilhões de reais são depositados e negociados digitalmente. Fora isso, as transações realizadas em dispositivos móveis, como celulares e tablets, cresceram 35% de 2019 para 2020. É uma tendência mundial. Em outubro de 2020, as Bahamas foram o primeiro país a lançar uma CBDC, o “dólar de areia”. Outros exemplos de países que usam moedas digitais são China, Estados Unidos e Japão.

Com informações da Agência Senado

Imagem em destaque: Crédito Agência Brasil

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