Com previsão de prejuízos a partir do 2022, Imesp deixa de editar livros impressos

Com previsão de prejuízos a partir do 2022, Imesp deixa de editar livros impressos

Foram cerca de 600 títulos impressos desde sua fundação, em 1891. Mas, a partir de agora, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (Imesp), localizada em São Paulo, no bairro da Mooca, deve vender seus equipamentos de impressão de livros e se dedicar, única e exclusivamente, à produção de obras na versão digital. A Prodesp, estatal de processamento de dados do governo paulista, incorporou a Imesp desde agosto último, e sua direção pretende leiloar o parque gráfico da empresa, que, ao longo de sua existência, ganhou mais de duas dezenas de Jabutis (incluindo Resmungos, de Ferreira Gullar, Livro do ano de 2007) e criou coleções como Aplauso, Paulista, Uspiana e Gilberto Freyre. A justificativa para a incorporação é que a Imesp passaria a operar no vermelho a partir de 2022 por conta da Lei Federal 13818/2019, que desobriga a publicação de balanços no Diário Oficial, a maior fonte de receitas da empresa. Já há relatos de demissões de trabalhadores que faziam parte dos quadros da editora.

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